Trabalho Final de Mestrado
| Ano Lectivo: | 2019/2020 |
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| Aluno: | LUÍS FILIPE DA SILVA MALHADINHAS (51556) |
| Mestrado: | Economia Internacional e Estudos Europeus |
| Tipo: | Dissertação |
| Título do Trabalho Final de Mestrado: | Especialização dos Estados-Membros da União Europeia no setor dos Produtos Químicos entre 2008 e 2018 |
| Sub Título: | |
| Comentário: | - |
| Instituição: | - |
| Homologação: | Dia 18/11/2020 às 08:33 por NUNO JOÃO DE OLIVEIRA VALÉRIO |
Resumo
Hodiernamente, é sabido que a União Europeia encontra-se a perder terreno para outras latitudes, em diversas indústrias. O setor dos produtos químicos é um desses casos. Em 2018, os países da UE apresentaram um excedente comercial de 152.580 milhões de euros. Contudo, a sua quota de vendas mundiais caiu significativamente de 26,5%, em 2008, para 16,9%, em 2018. A presente dissertação pretende aferir a especialização dos Estados Membros da UE relativamente a este setor, bem como analisar para que geografia está a UE, no seu todo, a perder competitividade ? ou o que resta dela. Para atingir o objetivo, recorremos ao indicador de comércio das Vantagens Comparativas Reveladas, para analisar se os sócios europeus apresentam vantagens comparativas para com os nove maiores parceiros comerciais da UE no tangente aos produtos químicos: Estados Unidos da América, Rússia, Suíça, Turquia, China, Brasil, Japão, Singapura e Índia. Ademais, utilizou-se o Índice de Especialização de Krugman, para averiguar a estrutura industrial dos países. Decorre do presente estudo que as vantagens comparativas da UE face aos países selecionados são duais, dependendo com quais países se compara, e a pouca competitividade europeia assenta fortemente na Irlanda. Igualmente relevante é a suspeita de que a integração europeia é benéfica neste setor. Contudo a análise aqui efetuada não dá uma perspetiva clara sobre o panorama vigente. No âmbito da corrente discussão relativa à política industrial da União, o setor dos produtos químicos deve ser, assim, um dos alvos de reorientação. (Português)
Nowadays, it is known that the European Union is losing ground in several industries to other latitudes. The chemicals sector is one such case. In 2018, EU countries presented a trade surplus of 152.580 million euros. However, its share of worldwide sales dropped significantly from 26.5% in 2008 to 16.9% in 2018. The current dissertation aims to assess the specialization of EU?s Member States regarding this sector, as well as to analyse for which geography the EU as a whole is losing competitiveness - or what remains of it. To achieve the objective, we used the trade indicator of Revealed Comparative Advantage to examine whether European partners have comparative advantages with the nine largest trade partners of the EU in what regards chemicals: United States of America, Russia, Switzerland, Turkey, China, Brazil, Japan, Singapore and India. Moreover, we used the Krugman Specialization Index, to verify the industrial structure of the countries. It follows from this study that the comparative advantages of the EU vis-à-vis the selected countries are dual, depending on which countries we compare, and the small European competitiveness rests heavily in Ireland. Equally relevant is the suspicion that European integration is beneficial in this sector. However, the present analysis does not offer a clear perspective about the current landscape. Within the scope of the ongoing discussion concerning the industrial policy of the Union, the chemicals sector should thus be one of the targets for reorientation. (Inglês)
Palavras-chave
Indústria Química, Químicos, Comércio internacional, Especialização, Vantagem Comparativa, União Europeia (Português)
Chemical Industry, Chemicals, International trade, Specialization, Comparative Advantage, European Union (Inglês)
Resumo Alargado
resumo alargado.pdf (186KB)Data da Prova Pública
| Data da Prova Pública: | 27-11-2020 15:30 |
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