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Seminários e Conferências

Seminário | A Ilha de Moçambique e o Oceano Índico: entre fragmentos e fronteiras

14 Nov 2024 from 16:30 to 18:00
ISEG, Sala Novo Banco (Edifício Quelhas)

O CEsA – Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento convida ao Seminário “A Ilha de Moçambique e o Oceano Índico: entre fragmentos e fronteiras“, que terá lugar no dia 14 de Novembro, às 16h30, na Sala Novo Banco – ISEG (Rua do Quelhas 6, Edifício Quelhas, 4º Piso) com entrada livre.

A apresentação será realizada por Tarik Almeida, doutorando em Teoria e História Literária no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL/Unicamp – CAPES/Brasil). O investigador está desde setembro a fazer um estágio acolhido pelo CEsA, sob a supervisão da investigadora Jessica Falconi e no âmbito do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE/CAPES).

A sessão decorre entre as 16h30 e as 18h00, na sala Novo Banco (ISEG, Edifício Quelhas, piso 4).

Entrada livre.

Mais informações AQUI.

Sobre A Ilha de Moçambique e o Oceano Índico entre fragmentos e fronteiras

  • De que forma a Ilha de Moçambique e o Oceano Índico podem ser estudados enquanto dispositivos “estéticos e conceptuais” para as Literaturas Africanas?
  • Como poderá a posição genealógica da Ilha de Moçambique e do Oceano Índico influenciar a construção de identidades poéticas e culturais em Moçambique e, mais amplamente, na literatura africana?
  • Que desafios e oportunidades surgem na crítica literária contemporânea das Literaturas Africanas com a incorporação de perspetivas ecocríticas?

Este seminário visa interrogar ou revisitar dois dispositivos importantes para um estudo sistemático da poesia moçambicana, dentro de seu cariz índico: a Ilha de Moçambique e o Oceano Índico. Para isso, procuramos pensar na relação entre fragmento(s) e fronteira(s) para revisitar: 1) algumas questões históricas e historiográficas da Ilha de Moçambique e do Oceano Índico; 2) a possível posição genealógica da Ilha e do Índico como dispositivos “estéticos e conceituais” (Brugioni, 2021) para o estudo de Literaturas Africanas; 3) o papel da crítica literária das Literaturas Africanas na era Contemporânea, dentro da vertente da ecocrítica. Desse modo, a relação entre fronteira e fragmento adquire uma visão metodológica e conceitual e serão lidas enquanto unidades de análise para (re)pensar a Ilha de Moçambique e o Oceano Índico e suas fronteiras ecológicas, históricas e culturais. O córpus adotado neste seminário advém sobretudo da poesia moçambicana, a partir da produção poética de autores como Luís Carlos Patraquim, Ana Mafalda Leite e Sangare Okapi, buscando, ao mesmo tempo, inseri-los em quadros de correspondência moçambicana, em suas redes de intertexto.