O ISEG, em colaboração com o IPP (Institute of Public Policy) e a Transitar, dinamizou um grande evento de sensibilização sobre as alterações climáticas, com a participação de cerca de 200 estudantes de 1º ano de licenciaturas do ISEG. Esta ação envolveu a formação dos nossos professores, funcionários e alunos de segundo ou terceiro ano como facilitadores do Mural do Clima.
Os novos alunos foram convidados a participar no Mural do Clima, uma iniciativa de sensibilização para as causas, consequências e efeitos colaterais das alterações climáticas, baseado no trabalho do IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change, da ONU. Um conjunto de cartas leva, assim, à criação de um mural através de ligações de causa-efeito entre cada carta, aprofundando ou desvendando novos conhecimentos, focado na consciencialização climática.
Uma iniciativa que atesta o compromisso do ISEG em educar, sensibilizar e incentivar os estudantes para uma mudança de comportamentos e práticas, tal como refere Winnie Picoto, Vice-presidente do ISEG com o pelouro da Sustentabilidade: “No ISEG, reconhecemos que a qualidade de vida das gerações futuras depende da forma como lidamos com os desafios atuais e estamos muito comprometidos os desafios da sustentabilidade. Através da participação nesta ação, os nossos estudantes ganham uma maior consciência do seu papel na sociedade e propõem ações individuais e coletivas para a transição climática.”
O workshop Mural do Clima foi criado em França em 2018, e já sensibilizou mais de 1,1 milhão de pessoas em todo o mundo para os desafios climáticos. Através deste workshop colaborativo, os alunos do ISEG puderam descobrir, por vezes com surpresa, de que forma grandes temas da atualidade estão interligados com as alterações climáticas. Por exemplo, em que medida o aumento da temperatura e a consequente migração dos insetos pode ser responsável pela propagação de doenças.
Com este início de ano letivo no ISEG, muito focado na Sustentabilidade, no dia seguinte os alunos tiveram também oportunidade de passar da teoria à prática e participar numa ação de voluntariado ambiental com o Centro de Interpretação de Monsanto, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, para recolha de espécies invasoras no Parque Florestal de Monsanto.
A Comissão Cultural do ISEG acolhe uma exposição de fotografia, no âmbito do projeto de investigação Hi-BicLab – Laboratório de História para Mobilidades Urbanas Sustentáveis: Políticas cicláveis de Lisboa, um projeto exploratório financiado por fundos nacionais e que investiga tanto a experiência histórica de Lisboa com mobilidades cicláveis, como os fatores que impediram ou promoveram a sua utilização, argumentando que a história é importante para se pensarem mobilidades urbanas mais sustentáveis e justas.
A exposição estará patente no Átrio da Biblioteca Francisco Pereira de Moura, no ISEG, de 12 de setembro a 20 de outubro.
Esta iniciativa de repensar as cenas quotidianas contemporâneas e passadas de Lisboa através de um olhar comparativo é fruto do trabalho da equipa interdisciplinar de investigadores e respetivas instituições e unidades de investigação, participantes no Hi-BicLab, nomeadamente, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (FCT NOVA), a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL), o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), através da professora Patrícia Melo, e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). O trabalho para esta exposição partiu de dez fotografias de ruas da cidade de Lisboa, entre o início do século XX e o final dos anos sessenta, selecionadas do acervo do Arquivo Municipal de Lisboa (Fotográfico) e cujos lugares foram re-fotografados em 2022, pela antropóloga e cineasta Charlotte Seegers.
O Hi-BicLab visa ligar o pensamento histórico aos “grandes desafios” atuais da mobilidade sustentável e da mobilidade justa em várias escalas espaciais, desde as ruas, à cidade, até à escala global, questões diretamente relacionadas com o ODS 11 – “Tornar as cidades e as comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”, em especial com os objetivos de “proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária” e de “proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes”.
Este processo integra o projeto de investigação TERRARE: investigação-ação para a regeneração eco-social, coordenado por Oriana Rainho Brás, investigadora do SOCIUS/CSG, e conta com o apoio do ISEG Sustainability. A FCUL, pioneira na criação de mini-florestas urbanas em Portugal, é parceira do projeto.
Ao longo dos meses do outono e do inverno de 2023, serão realizadas oficinas eco-sociais para envolver a comunidade universitária e desenvolver o conhecimento necessário à criação e manutenção de uma floresta segundo o método “tiny forest” proposto pelo biólogo Akira Miyawaki. Este método segue os princípios da sucessão natural, através da plantação densa de espécies autóctones (nativas) que permite o seu rápido crescimento em espaços pequenos com até 300m2. O modelo de tiny florest traz diversos benefícios como a diversificação da fauna e da flora locais, absorção de carbono, fixação de água, regulação térmica e regeneração do solo. Os membros da comunidade do ISEG estão convidados a participar na criação desta floresta, que pretende ser uma laboratório vivo e participado desde o planeamento, design, implementação, ao cuidado e ao usufruto.
O arranque do projeto acontece este verão com a cobertura do terreno escolhido para a mini-floresta, junto à biblioteca Francisco Pereira de Moura, nas traseiras do Edifício Francesinhas I. Esta metodologia será aplicada para eliminar as ervas invasoras sem danificar a camada superficial do solo, para que esteja preparada para a plantação. O projeto conta também com a parceria da Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, SA., que fornecerá o composto orgânico para enriquecimento do solo.
O projeto de investigação TERRARE pretende refletir sobre os processos eco-sociais envolvidos na criação de uma mini-floresta urbana, a participação da comunidade universitária e as dinâmicas da investigação sobre a regeneração do solo através da reflorestação e o envolvimento comunitário.
Deseja receber mais informações sobre o projeto? Por favor clique AQUI.
Deseja participar na primeira oficina prática da mini-floresta? Por favor inscreva-se AQUI.
Uma floresta para a universidade, uma universidade para a floresta. Valores e ações positivos no presente e para o futuro.
Sofia Santos, especialista em finanças sustentáveis, é a convidada do sexto episódio do podcast “Descomplicar as Finanças Sustentáveis”, uma parceria entre o JE, o Centro de Finanças Sustentáveis do ISEG e a Embaixada do Reino Unido em Lisboa.
“A incerteza e o seu papel nas finanças sustentáveis” é o tema deste episódio em que esta especialista vai analisar como a pandemia de Covid-19 e o seu impacto económico, as mudanças políticas sociais, entre outros fatores, podem afetar a maneira como as instituições financeiras e os investidores abordam o financiamento sustentável
Através de conversas com profissionais relevantes no sector das finanças sustentáveis britânico e português, esperamos mostrar o papel do sector financeiro no combate eficaz às alterações climáticas através do apoio aos esforços de descarbonização do Governo e das empresas.
Assista ao Podcast/Video Cast no site do JE, e ainda no Spotify.
Nick Bridge, chefe da diplomacia climática do Reino Unido, é o quinto convidado da série de oito episódios do podcast “Descomplicar as Finanças Sustentáveis”, uma parceria entre o JE, o Centro de Finanças Sustentáveis do ISEG e a Embaixada do Reino Unido em Lisboa.
“As negociações no COP e as finanças sustentáveis” é o tema deste episódio em que este responsável vai abordar o facto da dinâmica da economia já se encontrar na rota da descarbonização e que esse caminho – do qual a China e a Índia são exemplos – tornou-se irreversível.
Através de conversas com profissionais relevantes no sector das finanças sustentáveis britânico e português, esperamos mostrar o papel do sector financeiro no combate eficaz às alterações climáticas através do apoio aos esforços de descarbonização do Governo e das empresas.
Nesta entrevista, estará em análise uma perspectiva otimista em que este responsável acredita que o Acordo de Paris não é negociável e que o processo é irreversível.
Assista ao Podcast no site do JE, e ainda no Spotify.
No âmbito do Programa Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central financiado pelo Fundo Ambiental e com apoio do PRR, o ISEG apresentou 3 candidaturas a financiamento para melhorar a eficiência energética do seu campus, nomeadamente dos edifícios que o compõem.
Estas candidaturas feitas ao abrigo do Apoio à Renovação Energética dos Edifícios da Administração Pública Central foram aceites e o ISEG irá receber um financiamento total de 929.812,00€, para intervenções nos edifícios Francesinhas 1 e 2, Biblioteca; Quelhas 2 e Quelhas 4; Quelhas 6.
Queremos com este investimento em melhores condições energéticas reduzir significativamente o consumo de energia contribuindo assim para um ambiente energeticamente mais sustentável.
Mais informação AQUI.
O PIR avalia o impacto positivo das escolas de gestão, dando voz aos estudantes. O ISEG entra diretamente para o nível 4, em 5 possíveis, classificando-se como “Escola Transformadora”.
O Positive Impact Rating (PIR) consiste num rating realizado por estudantes e para estudantes. Nesse sentido, os estudantes do ISEG responderam a 20 perguntas de um questionário que avalia sete dimensões de impacto em três dimensões: Energizing, Educating e Engaging.
O PIR foi desenvolvido pelo Positive Impact Rating Association (PIRA), uma organização sem fins lucrativos composta por escolas de negócios e outras instituições educacionais. É uma iniciativa que visa avaliar o impacto social e ambiental das escolas de gestão.
Sean Kidney, co-fundador e CEO da Climate Bonds Initiative, é o quarto convidado da série de oito episódios do podcast “Descomplicar as Finanças Sustentáveis”, uma parceria entre o JE, o Centro de Finanças Sustentáveis do ISEG e a Embaixada do Reino Unido em Lisboa.
“Promover investimentos em projetos e ativos para uma rápida transição climática” é o tema deste quarto episódio em que este responsável vai abordar como deve ser promovido este investimento no sentido de atingir uma economia mais resiliente tanto quanto à baixa emissão de carbono como no que concerne à transição climática necessária.
Através de conversas com profissionais relevantes no sector das finanças sustentáveis britânico e português, esperamos mostrar o papel do sector financeiro no combate eficaz às alterações climáticas através do apoio aos esforços de descarbonização do Governo e das empresas.
Numa entrevista conduzida pelo diretor do JE, Filipe Alves, estará em análise uma perspetiva do futuro dos investimentos numa economia menos dependente de combustíveis fósseis, na perspectiva do responsável da Climate Bonds Initiative, uma organização não-governamental internacional que trabalha no sentido de mobilizar capital para uma ação climática mais responsável, efetiva e dinâmica.
Assista ao Podcast no site do JE, e ainda no Spotify.
James Hooton, programme director da “Green Finance Institute” (GFI), é o terceiro convidado da série de oito episódios deste podcast “Descomplicar as Finanças Sustentáveis”, uma parceria entre o JE, o Centro de Finanças Sustentáveis do ISEG e a Embaixada do Reino Unido em Lisboa.
“Como acelerar a transição para uma economia mais sustentável” é o tema deste terceiro episódio em que este responsável vai abordar como a GFI tem criado um caminho para criar estratégias setoriais e locais para atingir a neutralidade carbónica.
Através de conversas com profissionais relevantes no sector das finanças sustentáveis britânico e português, esperamos mostrar o papel do sector financeiro no combate eficaz às alterações climáticas através do apoio aos esforços de descarbonização do Governo e das empresas.
Numa entrevista conduzida pelo diretor do JE, Filipe Alves, estará em análise o enquadramento de que não existe apenas uma fórmula para acelerar a transição para uma economia mais sustentável, tendo em conta que ações específicas e as políticas necessárias vão depender do país, da região e do sector económico em causa.
Assista ao Podcast no site do JE, e ainda no Spotify.
Alice Khouri, advogada e professora universitária de Energia e Regulação, é a convidada do segundo de oito episódios do podcast “Descomplicar as Finanças Sustentáveis”, que resulta da parceria entre o JE, o Centro de Finanças Sustentáveis do ISEG e a Embaixada do Reino Unido em Lisboa.
Numa entrevista conduzida pelo editor do JE, José Carlos Lourinho, analisa-se a temática da responsabilidade ambiental, social e de governance e o seu papel nas finanças sustentáveis.
Assista ao Podcast/Video Cast no site do JE, e ainda no Spotify.